Insulina: o princípio de tudo!

Muitas pessoas que começam uma alimentação LowCarb acham que é simplesmente cortar pães, massas e todo carboidrato processado, mas não procuram entender o que acontece por trás disso.
Hoje vamos explicar um pouquinho como nosso corpo trabalha quando consumimos estes carboidratos.
Acredite se quiser, neste processo o principal hormônio que influência nosso emagrecimento é a insulina. Este hormônio, secretado pelo pâncreas, tem a função de dar acesso a glicose na célula para que seja utilizada como fonte de energia. Porém, quando seu nível é elevado, surge um problema chamado resistência à insulina.
Insulina no nosso organismo
Quando nos alimentamos de carboidratos, eles se transformam em glicose no nosso corpo. O pâncreas produz insulina para que ela leve a glicose até as células, assim a glicose (carboidrato/açúcar) é transformada em energia para nosso corpo. Outras Funções da Insulina
Além do regulamento da glicose, a insulina também tem outros papéis em outras áreas do corpo. Pode ser atuar em todas as funções abaixo:
Alterar a atividade das enzimas e as reações resultantes no corpo.
Construir o músculo depois da doença ou do ferimento através do transporte dos ácidos aminados ao tecido do músculo, que é exigido para reparar dano muscular e para aumentar o tamanho e a força. Ajudar a regular a tomada dos ácidos aminados, da réplica do ADN e da síntese das proteínas.
Controlar a síntese dos lipidos, que são convertidas em triglicérides
Tomar os ácidos aminados e do potássio que não podem ocorrer na ausência da insulina.
Controlar a excreção do sódio e o volume fluido na urina.
Resistência à insulina
A insulina é a “chave” e a célula é a “fechadura”, sendo assim, a insulina é que abre a fechadura da célula para entrar a glicose, mas agora nos perguntamos “como ocorre a resistência à insulina?”
Quando consumimos muito carboidrato (carboidrato = açúcar = glicose), com o passar do tempo a célula vai ficando resistente, isso ocorre por que esta célula receberá constantemente glicose. Quando a glicose não consegue mais acessar a célula com a ajuda da insulina que foi produzida pelo pâncreas, ele irá produzir mais insulina ainda para que, assim, ela consiga fazer com que este excesso de glicose acesse a célula.
Com o passar do tempo, o pâncreas vai produzir mais e mais insulina para dar conta de toda glicose que é consumida e o corpo vai ficando cada vez mais resistente. E quanto mais resistente a célula fica, mais insulina será produzida.
Caso esta resistência não seja tratada, o pâncreas não dará conta de produzir a insulina suficiente para que toda glicose acesse a célula. A partir deste momento é que a glicemia em jejum começa a subir. O primeiro estágio da resistência a insulina é a hiperinsulinemia devido a produção constante de insulina pelo pâncreas. Quando isso ocorre, num primeiro momento a pessoa não sofrerá com a glicose alterada, porque a tendência do nosso organismo é de normalizar a glicose, mesmo que sobrecarregue o pâncreas. Mas, caso não seja tratada, essa resistência evoluirá e passará a perceber um aumento de glicose, fazendo parecer que a pessoa está em estado pré-diabético.
Dentre vários sintomas os principais são: obesidade, fadiga, falta de memória, irritação, nervosismo e aumento da pressão sanguínea.
O que pode causar resistência à insulina
Esta síndrome, pode se desenvolver mesmo em pessoas que não têm predisposição genética, devido a hábitos de vida que predispõem ao desarranjo do metabolismo, como obesidade ou aumento do volume abdominal, alimentação com excesso de carboidratos, sedentarismo, pressão alta ou aumento do colesterol e dos triglicerídeos.
Além disso, alterações hormonais, principalmente na mulher, também podem aumentar as chances de desenvolver resistência à insulina, como acontece em mulheres que têm síndrome do ovário policístico, ou SOP. Nesta mulheres, as alterações que levam ao desequilíbrio menstrual e aumento de hormônios androgênicos, também causa desregulação do funcionamento da insulina.
Como evitar ou reduzir a resistência à insulina
É muito fácil reverter ou até mesmo evitar a resistência insulina com alguns pequenos ajustes do estilo de vida. Aqui estão algumas dicas:
Faça mais exercícios – o efeito é quase imediato.
Perca gordura abdominal;
Pare de fumar.
Reduza o consumo de açúcar, principalmente açúcar adicionado artificialmente.
Prefira comidas naturais, não processadas;
Consuma ômega-3.
Durma melhor.
Reduza o stress, praticar meditação pode ajudar também.
Faça jejuns intermitentes.
Se você quiser saber mais sobre esse assunto, clique aqui e aqui e aqui
Este artigo contou com a colaboração de Jéssica Dorneles, Editora Júnior Lclb
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